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27/09/2010

Sakineh Enfrentará a Forca

Acusada de adultério e pelo assassinato do marido, a iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43 anos, mãe de dois filhos, deve ser morta por enforcamento. 
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A sentença anterior era de morte por apedrejamento, que foi suspensa por caber apenas nos casos exclusivos de traição. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (27) pelo procurador-geral nacional do Irã, Gholam-Hossein Mohseni-Ejei.
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entrevista de Ejei foi publicada nos sites em inglês das agências Tabnek e Mehr. A imprensa estatal iraniana não se pronunciou.
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De acordo com as agências iranianas, Mohseni-Ejei afirmou que, para a Procuradoria-Geral Nacional, Sakineh é culpada pela morte do marido, pois foi a primeira pessoa a avisar sobre o assassinato. Ejei não mencionou, entretanto, o crime de adultério – as autoridades afirmam que Sakineh manteve relações sexuais com dois homens depois que ficou viúva, o que é proibido no Irã. Ela nega as acusações.
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A condenação de Sakineh à morte por apedrejamento provocou reações e críticas no mundo inteiro, gerando campanhas de líderes e de organizações não governamentais contra a sentença. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa da viúva e ofereceu o Brasil como destino para ela morar. A oferta de Lula foi recusada pelo governo iraniano.
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Pela Justiça do Irã, a viúva é acusada de participação na morte do marido e de manter relações sexuais com dois homens. Em 29 de agosto, o Escritório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário iraniano informou, em comunicado, que a sentença de morte de Sakineh estava encerrada, mas ainda havia um ação pendente no Departamento de Direitos Humanos.
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No último dia 8, as autoridades iranianas anunciaram a suspensão por tempo indeterminado do cumprimento da sentença de Sakineh.
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(fonte: Abril.com)

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