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06/05/2013

Sigmund Freud - Biografia


Embora Freud fosse agnóstico, a educação judaica lhe proporciona um sólido conhecimento da Bíblia, bem como a familiaridade com procedimentos e técnicas de interpretação dos textos sagrados.

Influências das Artes e Literatura 

Em suas obras Sigmund Freud cita grandes nomes da literatura universal (Sófocles, William Shakespeare, Miguel de Cervantes, Henrik Ibsen, Fiodor Dostoieski) e contemporâneos de todas as matizes (Thomas Mann, Emile Zola, Mark Twain); sobressaem os autores de língua alemã, como Heinrich Heine, Friedrich Schiller e Johann Wolfgang von Goethe (figura central no universo intelectual de Freud, e citado por ele mais de uma centena de vezes em seus escritos). Demonstra também grande interesse pela escultura (Michelangelo) e pela pintura (Leonardo da Vinci, Herman von Riju Rembrandt).

Em 1896 Freud iniciou sua célebre coleção de antiguidades, composta por mais de 2000 peças, das mais variadas procedências; que testemunha o grande interesse de Freud por civilizações antigas e pela arqueologia. 


O interesse artístico-literário de Freud se infiltra profundamente na psicanálise, e estilo freudiano de escrita e argumentação é bastante “literário”.  Loureiro (2005) relata que a prosa elegante de Freud foi admirada por muitos críticos e o único prêmio que Freud recebeu em vida, o Prêmio Goethe (1930), foi-lhe atribuído pelas qualidades literárias de sua obra.  

Sob a influência de uma amizade formada na escola com um menino mais velho, Freud desenvolveu o desejo de estudar direito e de dedicar-se a atividade sociais. Ao mesmo tempo, as teorias de Darwin atraíram-lhe a atenção, “pois ofereciam esperanças de extraordinário progresso em nossa compreensão do mundo” (Freud, 1935); e foi ouvindo o ensaio de Goethe sobre a Natureza, lido em voz alta numa conferência popular pelo professor Carl Brühl pouco antes de ter deixado a escola, que Freud resolveu tornar-me estudante de medicina. 

Ao completar a escola secundária, o jovem Freud já sabia latim, grego, hebraico, alemão, francês, inglês e tinha ainda noções de italiano e espanhol.

Formação Médica e Estudos em Fisiologia

Em 1873 ingressou na universidade de medicina, sofrendo grande preconceito por ser judeu. Entre 1876 e 1888 com breves interrupções trabalhou no laboratório de fisiologia de Ernst Brücke e seus assistentes Sigmund Exner e Ernst Fleischl von Marxow.  Recebeu seu título de doutor em 1881.

Devido a sua situação financeira desfavorável, Freud se viu impelido a abandonar a carreira de teórico ingressou no Hospital Geral como Aspirant (assistente clínico). Logo depois foi promovido a Sekundararzt (médico estagiário ou interno), e trabalhou em vários departamentos do hospital, entre outros por mais de seis meses sob a orientação de Meynert, cujo trabalho e personalidade muito lhe haviam impressionado quando ainda era estudante.

Meynert propôs que Freud devia dedicar-se inteiramente à anatomia do cérebro e prometeu passar-lhe suas atividades como conferencista, visto sentir-se velho demais para lidar com os métodos mais novos. Havia naquela época, em Viena, poucos especialistas em neurologia, o material para seu estudo estava distribuído por grande número de diferentes departamentos do hospital, não havia oportunidade satisfatória para aprender a matéria, e se era forçado a ser professor de si mesmo. (Freud, 1935)

Em 1885, foi nomeado conferencista (Dozent) de neuropatologia com base em suas publicações histológicas e clínicas. Logo depois, como resultado de caloroso testemunho de Brücke, foi concedida uma bolsa de estudos que possibilitou sua viajem para Paris para assistir às aulas de Charcot.
Aulas com Charcot 

Freud (1935) declara que no início Charcot dispensava-lhe pouca atenção; mas Charcot um dia em uma de suas aulas declarou que estava necessitando de um tradutor de alemão para suas conferências, prosseguiu dizendo que ficaria satisfeito se alguém se encarregasse de verter o novo volume de suas conferências para o alemão. Freud ofereceu-lhe seus préstimos. Charcot aceitou a oferta, foi admitido no círculo de seus conhecidos pessoais, e a partir dessa época tomou parte integral em tudo que se passava na clínica.

Antes de partir de Paris, Freud examinou com Charcot um plano para um estudo comparativo das paralisias histéricas e orgânicas. Freud desejava estabelecer a tese de que na histeria as paralisias e anestesias das várias partes do corpo se acham demarcadas de acordo com a idéia popular dos seus limites e não em conformidade com fatos anatômicos. Mas na realidade Charcot não teve qualquer interesse especial em penetrar mais profundamente nesse estudo. (Freud, 1935)

No outono de 1886, fichou-se em Viena como médico e casou-se com Martha. Cabia-lhe apresentar um relatório perante a ‘Gesellschaft der Aerzte’ (Sociedade de Medicina) sobre o que vira e aprendera com Charcot. Teve, porém, má recepção. Pessoas de autoridade declararam que o que ele disse era inacreditável. 

Meynert desafiou-lhe a encontrar alguns casos em Viena semelhantes àqueles que ele descrevera e a apresentá-los perante a sociedade. Foi excluído do laboratório de anatomia cerebral e durante intermináveis trimestres não teve onde pronunciar suas conferências; afastou-se da vida acadêmica e deixou de freqüentar as sociedades eruditas.

Josef Breuer 

Enquanto ainda trabalhava no laboratório de Brücke, Freud travara conhecimento com o Dr. Josef Breuer que era um dos médicos de família mais respeitados de Viena.

Antes da viagem de Freud a Paris, Breuer já havia lhe falado sobre um caso de histeria que, entre 1880 e 1882, ele havia tratado de maneira peculiar, o qual lhe permitira penetrar profundamente na acusação e no significado dos sintomas histéricos. Freud fez um esboço desse caso a Charcot, que não demonstrou nenhum interesse no assunto.

A paciente, que mais tarde ficou conhecida nos livros de psicanálise como Ana O. (Berta Papenheim), tinha sido uma jovem de educação e dons incomuns, que adoecera enquanto cuidava do pai, pelo qual era devotamente afeiçoada. Quando Breuer se encarregou do caso, esta apresentava um quadro variado de paralisias com contraturas, inibições e estados de confusão mental. Ela podia ser aliviada de seus sintomas se fosse induzida a expressar em palavras a fantasia emotiva pela qual se achava no momento dominada. 

A partir dessa descoberta, Breuer chegou a um novo método de tratamento. Ele a levava a uma hipnose profunda e fazia-a dizer-lhe, de cada vez, o que era lhe oprimia a mente. Esta paciente, durante o estado de transe hipnótico, recordava uma série de ocorrências traumáticas que aconteceram em um passado remoto, e das quais ela não lembrava quando em estado consciente.Por esse processo Breuer conseguiu, após longos e penosos esforços, aliviar a paciente de seus sintomas.

Freud começou então a repetir as pesquisas de Breuer com seus próprios pacientes. Após observar durante vários anos que os achados de Breuer eram invariavelmente confirmados em cada caso de histeria acessível a tal tratamento, e depois de haver acumulado considerável quantidade de material sob a forma de observações análogas às dele, Freud propôs a Breuer lançar uma publicação conjunta.

Freud (1935) diz que, no início, Breuer objetou com veemência, mas por fim cedeu, especialmente tendo em vista que, nesse meio tempo, as obras de Janet haviam previsto alguns dos seus resultados, tais como o rastreamento de sintomas histéricos em fatos da vida do paciente e sua eliminação por meio da reprodução hipnótica in statu nascendi. Em 1893 foi lançado uma comunicação preliminar, “Sobre o Mecanismo Psíquico dos Fenômenos Histéricos”, e em 1895 seguiu-se o livro, Estudos sobre a Histeria.

Entre Comunicação Preliminar e Estudos Sobre Histeria, Freud publicou o artigo As Neuropsicoses de Defesa (1894) onde já demonstra sua independência em relação às idéias de Breuer. É nesse trabalho que Freud começa a tratar de forma intensa o fenômeno da defesa; mas é importante sublinhar que ele só entende de forma profunda esse fenômeno quando abandona a hipnose e passa para o método de associação livre. Foi o conceito de defesa que rompeu de forma decisiva com a concepção neurologizante do conflito psíquico.  

Freud (1935) diz que Estudos sobre a Histeria não procurou estabelecer a natureza da histeria, mas apenas lançar luz sobre a origem de seus sintomas. Assim, dava ênfase à significação da vida das emoções e à importância de estabelecer distinção entre os atos mentais inconscientes e os conscientes (ou, antes, capazes de ser conscientes). O livro introduziu também a noção de um fator dinâmico, supondo que um sintoma surge através do represamento de um afeto, e um fator econômico, considerando aquele mesmo sintoma como o produto da transformação de uma quantidade de energia que de outra maneira teria sido empregada de alguma outra forma. 

Freud passou a sustentar que não era qualquer espécie de excitação emocional que estava em ação por trás dos fenômenos da neurose, mas habitualmente uma excitação de natureza sexual. Passou, então, a investigar a vida sexual dos chamados neurastênicos, que costumavam visitar-lhe em grande número durante suas horas de consulta. Essa experiência custou-lhe a popularidade como médico. Ele percebeu que em todos esses pacientes graves irregularidades da função sexual se encontravam presentes.

Breuer tentava explicar a divisão mental nos pacientes histéricos pela ausência de comunicação entre vários estados (estados de consciência) e construiu então, a teoria dos “estados hipnóides”. Freud encarava a divisão psíquica como efeito de um processo de repulsão, que na época ele denominou de “defesa” e depois de “repressão”. Com o tempo as duas teorias, “da defesa” e “hipnóide” se opuseram. Mas segundo Freud (1916) o que realmente causou o rompimento os dois foi a ênfase de Freud na significação da sexualidade na etiologia das neuroses. 

Durante os anos que se seguiram à publicação dos Estudos sobre Histeria, Freud leu alguns artigos sobre o papel da sexualidade na etiologia das neuroses perante várias sociedades médicas, mas só obteve incredulidade e contradição. Breuer tentou por algum tempo usar sua influência pessoal a favor de Freud, mas nada conseguiu. Sendo que Breuer não estava inclinado a reconhecer a etiologia sexual das neuroses.  Breuer abandonou Freud a própria sorte, mas também nunca usou sua autoridade como o terapeuta de Ana O para atacar Freud diretamente. E Freud (1935) relata que não entendeu esse silêncio de Breuer. Só depois, quando reviu o caso Ana O pôde entender a atitude de Breuer. Nesse momento ele “descobre” a transferência e a contratransferência. A paciente de Breuer desenvolvera uma condição de ‘amor transferencial’, Breuer não havia feito a ligação disso com sua doença e então se afastara desalentado.

A teoria do trauma

Freud acreditava que o conflito psíquico e sua conseqüência, a neurose era resultante de repressões impostas por traumas de sedução sexual que realmente teriam ocorrido no passado, e que retornavam sob a forma de sintomas. (Zimerman, 1999). 

Freud (1935) menciona que seus pacientes com freqüência reproduziam cenas nas quais eram seduzidos sexualmente por adultos; ele acreditava nessas historias e pensou ter descoberto as raízes da neurose subsequente nessas experiências de sedução sexual na infância. 

Freud tentava de forma coercitiva estimular os pacientes a recordar o trauma que havia sido esquecido e que tinha relação direta com os sintomas histéricos. 

Primeiramente para superar as resistências dos pacientes Freud se utilizou da sugestão, do estímulo e da insistência. No entanto esse método foi substituído por outro, onde em vez de incitar o paciente a dizer algo sobre algum assunto específico, solicitava que se entregasse a um processo de associação livre — isto é, que dissesse o que lhe viesse à mente, sem dar qualquer orientação consciente a seus pensamentos. 

A partir de 1896 Freud passa a empregar o método da associação livre, abandonando o método hipnótico, por considera-lo um meio artificial de neutralizar as resistências. 

Por volta de 1897, Freud se deu conta de que o trauma psíquico era insuficiente para explicar todos os sintomas neuróticos. Ele percebeu que suas pacientes não contavam sempre a verdade e que seus discursos estavam cheios de idéias fantasiosas. 

Os sintomas neuróticos não estavam diretamente relacionados com fatos reais, mas com fantasias impregnadas de desejos; e, como destaca Freud (1935), no tocante à neurose, a realidade psíquica era de maior importância que a realidade material. A sedução durante a infância retinha certa parcela, embora mais humilde, na etiologia das neuroses. Mas os sedutores vieram a ser, em geral, crianças mais velhas.

Freud com o tempo pôde concluir que tudo que tinha sido esquecido de alguma forma fora aflitivo; e que ao mesmo tempo havia algo no próprio individuo que tentava a todo custo não ser lembrado. Surgia a teoria da resistência e por conseguinte, a do recalque.
A teoria dos sonhos 

A teoria dos sonhos também veio trazer novas possibilidades para a psicanálise; abriu um caminho que conduzia muito longe, até as esferas do interesse universal. O sonho é de grande importância na psicanálise, porque não são manifestações patológicas como os sintomas, mas uma manifestação da vida mental normal que poderia ocorrer em qualquer pessoa sã. (Freud, 1935)

A Interpretação dos Sonhos (1900) marca a passagem para um modelo que investiga não apenas as manifestações psicopatológicas, mas capaz de dar conta do psiquismo em geral. No Capitulo VI da Interpretação dos Sonhos Freud formula o primeiro grande modelo do aparelho psíquico (a primeira tópica). O psiquismo é composto por dois grandes sistemas – inconsciente e pré-consciente/consciente – que são separados por uma barreira (a censura) que através do mecanismo do recalque expulsa e mantêm certas representaçoes inaceitáveis fora do sistema consciente. Mas essas representações exercem uma pressão para tornarem-se conscientes e ativas. 

Ocorre um jogo de forças, entre os conteúdos reprimidos e os mecanismos repressores. Como resultado desses conflitos há a produção das formações do inconsciente: os sintomas, sonhos, lapsos e chistes. Essas formações representam o fracasso e o sucesso das duas forças conflitantes e representam uma espécie de acordo entre elas.

Em 1905 veio a público os Três Ensaios para uma Teoria da Sexualidade. Esse texto situa a sexualidade como a base da vida psíquica. Loureiro (2005) diz que a psicanálise efetua uma verdadeira ruptura naquilo mesmo que era considerado sexualidade. Ao contrário dos discursos normativos da sexologia e da criminologia, que priorizavam a explicação dos desvios sexuais com base em teorias da hereditariedade e da degenerescência, a concepção psicanalítica da sexualidade embaralha as fronteiras entre normal/patológico, bem como prescinde da categoria de instinto sexual (impulso pré-formado, comum à espécie como um todo, dotado de objeto e finalidade fixos).  Freud usa o termo Trieb (impulso ou pulsão); pulsão não implica nem comportamento pré-formado, nem objeto específico. A pulsão demonstra a múltiplas, contingentes e mutantes feições que pode assumir a sexualidade humana.

O Fim do isolamento de Freud

Até 1906, Freud já havia lançado as bases fundamentais da psicanálise: a primeira tópica com a divisão do psiquismo em três instancias (consciente, pré-consciente e inconsciente); as fases psicossexuais da sexualidade infantil; Complexo de Édipo; os conceitos de transferência e contratransferência; a importância das resistências etc.

Por mais de dez anos após o seu afastamento de Breuer, Freud não teve seguidores. Ficou completamente isolado. Em Viena, foi evitado; no exterior, ninguém lhe deu atenção. A Interpretação de Sonhos Freud (1900), mal foi objeto de críticas nas publicações técnicas. 

Após 1906 seu isolamento gradativamente chegou ao fim. Para começar, um pequeno círculo de alunos reuniu-se em torno de Freud em Viena; depois chegou a notícia de que os psiquiatras de Zurique, E. Bleuler, seu assistente C. G. Jung e outros, estavam adquirindo vivo interesse pela psicanálise. Entraram em contato pessoal, e na Páscoa de 1908 reuniram-se em Salzburg, concordaram com a realização regular de outros congressos informais semelhantes e adotaram providências para a publicação de um órgão que foi organizado por Jung e que recebeu o título de Jahrbuch für psychoanalytische und psychopathologische Forschungen (Anuário de Pesquisas Psicanalíticas e Psicopatológicas). 

Veio a lume sob direção de Freud e Bleuler, deixando de ser publicado no início da Primeira Guerra Mundial. Ao mesmo tempo em que os psiquiatras suíços ingressavam no movimento, o interesse pela psicanálise começou também a ser despertado em toda a Alemanha, tornando-se tema de grande número de comentários escritos e de vivos debates em congressos científicos. Mas sua acolhida em parte alguma foi amistosa ou mesmo benevolentemente neutra. Segundo Freud (1935), após travar o mais leve conhecimento com a psicanálise, a ciência alemã estava coesa para rejeitá-la.

A partir de 1906 Freud e passou a reunir-se na sala de espera com um seleto grupo de brilhantes colaboradores: Abraham, Fereczi, Rank, Steckel, Sanchs, Jung, Adler. Eram as chamadas “Reuniões das Quartas-Férias”.


Entre 1914 e 1917 Freud produz seus “artigos metapsicológicos” que buscavam sintetizar o conhecimento teórico até então construído. Sobre o Narcisismo’ (1914) ‘As Pulsões e suas Vicissitudes’ (1915), ‘Repressão’ (1915), ‘O Inconsciente’ (1915), ‘Luto e Melancolia’ (1917) etc. vem fazer parte dessa tentativa de construção de uma Metapsicologia. Com isso Freud queria construir um método de abordagem de acordo com o qual todo processo mental é considerado em relação com três coordenadas, as quais descreveu como dinâmica, topográfica e econômica, respectivamente. 

Em sua Teoria Sobre o Narcisismo (1914) Freud atribui novas dimensões ao conceito de libido e, consequentemente, à psicanálise.O desenvolvimento do conceito de narcisismo coloca a prova o dualismo entre pulsões do ego (pulsões de autopreservação) e pulsões sexuais. 

Em Além do Princípio do Prazer (1920), Psicologia de Grupo e a Análise do Ego (1921c) e O Ego e o Id (1923), Freud considera uma nova solução para o problema das pulsões. Combinou as pulsões para a autopreservação e para a preservação da espécie sob o conceito de Eros e contrastou com ele um instinto de morte ou destruição que atua em silêncio. A pulsão, em geral, é considerada como uma espécie de elasticidade das coisas vivas, um impulso no sentido da restauração que outrora existiu, mas que foi conduzida a um fim por alguma perturbação externa. 

Esse caráter essencialmente conservador dos instintos é exemplificado pelos fenômenos da compulsão de repetição. O quadro que a vida nos apresenta é o resultado da ação simultânea e mutuamente oposta de Eros e do instinto de morte.

Em O Id e o Ego Freud (1923) entrega-se à tarefa de dissecar o aparelho mental, com base no ponto de vista analítico dos fatos patológicos, e o divide em um ego, um id e um superego. O superego é o herdeiro do complexo edipiano e representa os padrões éticos da humanidade.

1 comentários:

Nathalia Musa disse...

Muito legal!! Me fez ter vontade de finalmente terminar de ler a biografia de Freud que deixei encostada por um tempo...

Bjos,

borderline-girl.blogspot.com

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